Cuidados com a Alimentação Infantil para evitar a Intoxicação

O recém-nascido se alimenta por meio da amamentação. A partir do sexto mês, novos alimentos são inseridos, começando pela famosa papinha, que vai até os dois anos. Os pais são os responsáveis por educar a criança e mostrar para ela que esse é um momento muito importante de sua vida, pois os hábitos adquiridos nessa idade podem se prolongar pela vida inteira.

Alimentação Infantil

Alimentação Infantil

Para os Bebês

  • Comece a ensinar a criança os momentos certos para amamentação, não dê só por que ele chorou;
  • Vá ao pediatra, siga a tabela proposta por ele, regularmente para entender a melhor forma de alimentar o seu bebê e siga as recomendações dadas por ele;
  • Comece oferecendo ao bebê um pouco de cada alimento até os dois anos de idade;
  • Procure fazer receitas com ingredientes naturais e sadios;
  • No verão, e mesmo durante o ano todo, dê líquidos para manter as crianças hidratadas.

Dicas de Alimentação Infantil

  • Leve o entendimento à criança de que comer é uma necessidade e, com isso, ela terá mais disposição e saúde para começar um novo dia;
  • Coloque na alimentação de seu filho: hidratos de carbono, gorduras e proteínas;
  • Cuidar o horário e local da alimentação infantil também é muito importante. As crianças podem correr o risco de ter um sono agitado, se o jantar for muito tarde, pois há alimentos que demoram um tempo para serem ingeridos;
  • Cuidado com os nutrientes inseridos nos rótulos dos produtos, pois há aqueles recomendados para adultos e um especialista é que saberá se a criança pode comê-lo ou não;
  • Não dê líquidos durante as refeições, mas uma ou duas horas antes ou depois;
  • Permita que a criança pratique algum esporte: natação, balé, karatê, etc.;
  • Opte por sucos naturais caseiros e adoce-os a sua maneira;
  • Caso o seu filho não queira se alimentar, chame-o para preparar as refeições junto com você. Leve-o a ficar curioso e a querer experimentar;
  • Abuse dos vegetais, das frutas e dos legumes;
  • Os cereais ajudam na digestão e são ricas fontes de carboidratos, vitaminas, fibras e minerais. Excelentes para o café da manhã, mas deve-se atentar quanto ao uso de açúcar, xarope de milho e mel, pois essas substâncias aumentam o valor energéticos do alimento. Não adoce o produto que já vem adoçado e não dê em excesso, pois poderá acarretar em problemas intestinais.

Aos 2 anos – o ideal são os cereais à base de milho e arroz que podem ser servidos com frutas;

Aos 4 anos – a criança poderá se alimentar com os outros tipos de cereais oferecidos pelo mercado.

  • As crianças precisam consumir 175 litros de leite por ano, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Ele auxilia tanto no crescimento, quanto na diminuição de doenças como a osteoporose. Se a criança se familiarizar com a bebida, procure outros derivados de cálcio, como: requeijão, iogurtes, etc. Se a criança sofrer de alergia aos derivados do leite, substitua-o pelo brócolis.
  • Dê à criança frutas com casca (fonte de fibras). Antes, lave bem e deixe o alimento livre dos resíduos agrotóxicos;
  • Ofereça alimentos que estimulem na mastigação: maçã, cenoura, etc.;
  • Troque o leite de vaca pelo o leite de soja, somente se a criança tiver intolerância à lactose;
  • O leite fermentado pode diminuir problemas intestinais, pois os lactobacilos combatem bactérias nocivas do organismo. Se os problemas persistirem, procure o médico;
  • Bolinhos industrializados, como os da marca Bauducco, podem ser incluídos no cardápio das crianças, mas cuidados com o recheio e a cobertura, pois são fontes de gorduras hidrogenadas, causadoras da obesidade infantil e do colesterol alto; substitua-os por biscoitos de sal ou sanduíches.

Perigo na Alimentação

  • Não obrigue a criança a comer e muito menos dê a comida como sinônimo de um castigo;
  • Evite premiar as crianças com doces por seu bom comportamento;
  • Evite servir doces, refrigerantes, bolos e outros produtos de baixa qualidade nutricional à criança todos os dias;
  • Evite comprar comidas congeladas e preparadas do supermercado para esquentar no micro-ondas;
  • Cuidado com os biscoitos recheados e salgadinhos, pois eles possuem sódio, gorduras saturadas que prejudicam o organismo da criança;
  • Chocolates, evite oferecê-los todos os dias. Os ideais escolhidos pelos pequenos são os mais adocicados e macios, esses são os causadores de doenças. Já o chocolate amargo possui uma substância que traz muitos benefícios à saúde, dentre eles a redução de doenças cardiovasculares e o aumento do humor. Dê a criança chocolates que contenham cereais, como aqueles com aveia, eles diminuem a vontade de comer doces.
  • Para os achocolatados, evite dar à criança se ela estiver abaixo do peso, pois podem dificultar a absorção de cálcio e não exagere no açúcar, pois há aqueles que já vêm adoçados.
  • Fast Food, no português, comida rápida. Ideais para passar o tempo ou mesmo para ganhar tempo, são dos mais variados: hambúrgueres, sorvetes, pizzas, batata frita tem causado a obesidade precoce. Não exagere no consumo desses alimentos e procure aqueles mais fast foods mais saudáveis que oferecem saladas, sucos, etc.
  • Não ofereça frutos do mar para as crianças, pois pode ocorrer uma intoxicação alimentar;
  • Café pode deixar a criança agitada. Uma xícara pequena com leite é o recomendado.
  • Carne vermelha pode ser incluída na dieta saudável da criança por conter proteínas, zinco, ferro e gordura. Ela tem elementos que combatem a anemia, sendo aconselhável comê-la, pelo menos, três vezes por semana, juntamente com suco de laranja (contém vitamina C e ajuda na absorção de ferro);
  • Evite refrigerantes diet e alimentos adoçados artificialmente, só se com a permissão de um nutricionista;
  • Evite as gemadas e opte por ovos cozidos ou fritos. O ovo cru pode estar contaminado com a bactéria salmonela, prejudicial ao organismo;
  • Cuidado com o consumo exagerado de macarrão instantâneo, seus condimentos têm um alto teor de sódio trazendo um aumento da pressão arterial e retenção de líquidos.
  • Os pós multivitamínicos podem ser oferecidos em casos de crianças abaixo do peso e funcionando como suplementos alimentares.